10.4.08

Parem as máquinas!!!

Vai sair "Chinese Democracy", finalmente! Começo a acreditar que o Vasco vai vencer a Taça Rio e bater o Flamengo na decisão do estadual.

6.4.08

Filmes do fim de semana

Pra inventar pauta pra esse blog, resolvi que vou dar por aqui uma palhinha dos filmes que assistir. Não vou me alongar muito, porque se quiser saber mais do filme procura a opinião de nego que saca mais. Vai ser tipo os palpites que eu fazia para os especiais do Cinefilia. Época boa...

Gosto de Sangue
(irmãos Coen, 1984)

Depois que fiquei de queixo caído com "Onde os Fracos Não Tem Vez", resolvi conferir os filmes dos irmãos Coen que ainda não tinha visto (também quero rever alguns que estão meio esquecidos). Comecei com o primeiro, "Gosto de Sangue". O curioso é que eu sempre achei que eles preferiam meio que rir dos seus personagens, por isso achei "Fracos" um filme mais sério que o usual. Nisso, parece que eles foram buscar a inspiração nos primórdios de sua carreira. Em "Gosto de Sangue" não há muito espaço para piadinhas ou escapadas de humor (com exceção das primeiras aparições do detetive). O filme é bem seco. Os personagens podem não ser tão marcantes, as frases ainda não são de efeito. Mas é um filme bem irmãos Coen mesmo: filme de gênero, personagens fazendo geralmente as escolhas erradas, e muito sangue rolando por conta disso.

Cotação: **

eXistenZ
(David Cronengerg, 1999)

Nunca lançado em cinema, vídeo ou DVD, vi esse filme pela primeira vez numa mostra em videoteca sobre os Davids bizarros (Cronenberg e Lynch). Era uma cópia piratona, tinha até a logo da HBO no canto. É sobre uma espécie de videogame biológico, que se conecta a uma "bioporta" nas costas do jogador e o faz viver no jogo. Lembra aquela conexão que o povo de "Matrix" tinha na nuca. Aliás, a comparação com "Matrix" é inevitável. A questão das pílulas vermelha e azul está aqui também, de uma outra forma. Mas não se esqueça que é um filme de David Cronenberg: aqui tem muita exploração de bizarrices envolvendo manipulação do corpo. E o jogo é mais dúbio, não tem "pílula" certa ou errada. No filme, quando a programadora criadora do tal game está em perigo, ela e um sujeiro que nunca jogara o negócio precisam entrar no jogo para garantir que este não caia nas mãos de quem os persegue. Essa revisão não me encheu tanto os olhos quanto a primeira vez que assisti. Me incomodou um pouco o excesso de didatismo: a cada cena a programadora tinha que explicar pro cara todos os porquês daquele universo.

Cotação: **

Fórmula 1, só no mute

Quando o Massa é pole, ele tá voando. Quando ele perde a pole, está com o carro pesado. Quando o Massa erra, é problema no carro, a Ferrari sabotou, alguém deixou um prego na pista. Quando o Hamilton, erra, ele é desequilibrado psicologicamente, tá sentindo a pressão. Galvão, Reginaldo e Burti, vao tomar no cu.

20.5.06

Afastamento

Meus três leitores devem estar sentindo falta dos comentários que eu teria feito sobre PCC, lista do Parreira e outras coisas que aconteceram nas ultimas semanas. Em breve eu volto a tocas essa bagaça aqui.

30.3.06

Hollywood é na telinha

Andei acompanhando nos últimos meses as principais séries da TV americana, e cheguei a uma conclusão: o melhor do cinema americano está sendo feito na TV. Tente-se lembrar do último filme de mistério que o envolveu tanto quanto Lost? Do filme de ação que te fez prender mais a respiração que 24 Horas? Qualquer episódio de CSI tem sacadas mais interessantes que 90% dos filmes que tentam ser surpreendentes. Exceções desta safra são Desperate Housewifes e Grey's Anatomy. Estas estão mais próximas de Gilberto Braga ou Manoel Carlos do que de Spielberg. Não que isso seja uma crítica: também adoro.

17.3.06

Futebol = Rock n' Roll

Dando continuidade ao raciocínio desenvolvido em um post anterior:

Rolling Stones = Romário. Foi tão foda no passado que hoje, mesmo sendo apenas uma sombra do que foi, ainda reina.

U2 = Ronaldo. Craque e politicamente correto, é um dos grandes do mundo, seja em boa ou má fase.

Oasis = Rivaldo. Mesmo quando era o melhor do mundo, tinha mais críticos que admiradores. Hoje continua jogando o fino, mas ninguém aqui dá bola pra ele.

Guns n'Roses = Maradona. Já foi o maior do mundo. Hoje, é apenas um gordão que de vez em quando aparece pra jogar uma pelada.

Arctic Monkeys = Obina. Nenhuma relação. Essa foi apenas pra dizer que o Arctic Monkeys é ruim demais.

Sugestões pra aumentar a lista?

15.3.06

Triste constatação

Em São Paulo, tem Oasis hoje. Teve U2 há três semanas. Seus governadores e prefeitos disputam uma vaga à presidência do país, e seus clubes tem craques e disputam a Libertadores. No Rio, os papos das rodinhas são dois: exército nas favelas e Ronaldo no Flamengo. No more comments.

7.3.06

Considerações sobre o Oscar

- Filmes medíocres já ganharam o Oscar. Basta olhar nos últimos anos para vermos "Shakespeare Apaixonado" ou "Gladiador" entre os vencedores. Mas eu nunca havia visto uma edição do Oscar em que um dos piores filmes do ano tenha ganhado o prêmio de melhor filme. Talvez até o pior, se desconsiderarmos cafés-com-leite como os "Vovó...zona 2" da vida.

- "Crash" é banal e nojento. Banal porque nada mais é do qe a repetição de um esquema (o policial bolina a negra e depois tem a internação do pai recusada por uma negra; o árabe sofre preconceito do branco e depois desconta no latino). Essa é a profundidade psicológica de "Crash". Eu teria vergonha de apresentar um roteiro desses como trabalho final de um cursinho "writing for dummies". Nojento porque, ao segmentar seus personagens em categorias, o roteirista/diretor cai extamente nos preconceitos que ele aparentemente pretende ser contra.

- Faltou ver "Munique" e "Capote", mas tanto "Brokeback Mountain" quanto "Boa Noite e Boa Sorte" seriam vencedores dignos da noite. Os dois são cinema de verdade, histórias bem contadas. Muito se falou de que "Brokeback" ia ganhar porque era um filme gay, mas isso era um simplismo muito do injusto. "Brokeback" é um filme sobre um amor cheio de obstáculos. O melhor desde "Moulin Rouge". E "Boa Noite" é um filme um filme redondinho, todo na medida certa. Pode parecer bobagem, mas o que mais tem por aí são excessos. Tente se lembrar do último bom filme de 90 minutos que você viu no cinema?

- Agora, só não digo que estes ativistas gays chupam porque eles chupam mesmo. A derrota de Brokeback representa apenas que a Academia joga pelos interesses dela. Era muito mais interessante pra indústria premiar um filme deles, feito por um garoto prodígio deles, do que consagrar um filme feito por gente de fora. Fiquei surpreso com o prêmio, mas não era tão inesperado assim. Agora, vir com este papo de que "Brokeback" perdeu porque era um filme gay... ah, peralá, isso é desculpa de perdedor. Só não digo "pau no cu destes ativistas" porque... ah, deixa pra lá.

- Eu dormi na metade. Mas gostei do tal Jon apresentando. Não chega a ser um Steve Martin, mas dá de dez no mala do Chris Rock.

- Se eu tivesse que escolher alguém de Hollywood pra ser meu amigo, não teria dúvidas em apontar George Clooney. Ele é boa-praça e muito irônico. A melhor tirada da noite foi dele, ao receber o Oscar de ator coadjuvante ("isso quer dizer que eu não vou ganhar o de melhor diretor"). E a melhor resposta de entrevista antes da cerimônia também foi dele (quando perguntado se aceitaria um papel gay, ele respondeu "Mas eu já fiz um, o Batman".). Isso sem contar o tanto de mulher que o cara não ia me apresentar...

- Participei de dois bolões. Um valia dinheiro e outro não. Ganhei um deles. Adivinha qual? Bleh.

20.2.06

Stones e U2

Assistindo ao show do U2 agora na Globo, cheguei a uma conclusão: a diferença dos Rolling Stones pro U2 é a mesma do Romário pro Ronaldinho.

Interprete como desejar.

It's only rock n'roll (but i like it)

Eu não gostei sempre dos Rolling Stones. Na infância, colocava uma fita dos Beatles no som, usava uma vassoura como guitarra e brincava de ser rock star. Influência de um pai que amava os Beatles, mas só achava os Rolling Stones uma bandinha legal. Quando os pentelhos começaram a surgir, gostar da mesma banda que o pai era anti-rebelde demais. Veio então a busca por coisas contemporâneas, o Black Album do Metallica (que abriu as portas do metal), o Nevermind do Nirvana (e o grunge, que me faria idolatrar o Pearl Jam anos depois) e o show do Guns no Rock in Rio II (onde eu vi o que era realmente uma banda de rock em um palco). Os Stones só vieram mesmo em 1995, quando a mídia caiu em cima por causa da primeira apresentação deles no Brasil. Uma coisa bem Jack-Johnson-fan. Mas foi a partir das inúmeras vinhetas na TV com o riff de Satisfaction que surgiu depois o interesse em conhecer a banda. Foi graças a isso que que, anos mais tarde, procurei o Beggar's Banquet, o Exile on Main Street, e passei a realmente pagar pau pros Stones.

Por isso, não reclamo de ter assistido ao show dos Stones em Copacabana cercado por uma galera que só sabia cantar trechos de Satisfaction e Start me Up. Tudo bem que a maioria ali foi só porque era de graça. Mas... foda-se. Foi bonito pra cacete ver depois pela TV as imagens de mais de um quilômetro de praia cheios de gente. Eles ajudaram nisso, pelo menos. Alguns deles saíram da praia e foram direto pro Emule baixar outras coisas. Isso já é suficiente. Deixo as reclamações pros fãs mais exigentes (ou chatos, como preferirem).

Não reclamo também do garoto de Porto Alegre que pegou um dia de estrada, mas tomou um porre e passou o show todo desmaiado e me fazendo a todo momento olhar pro chão pra ver se não estava pisando nele. Ele mandou mal, é verdade, mas antes isso do que preferir ver o show no sofazão de casa comendo uma pizza. Imagine quantas vezes o Keith Richards não fez isso aos seus vinte e poucos anos? Quer dizer, o Keith ainda faz isso, com mais de 60. It's only rock n'roll.

Mas o que mais me marcou no show foi aquele senhor que não parava de rebolar. Que cantava (e como) sem perder o fôlego por um instante sequer (se acha isso pouco, repare na voz dos vocalistas de hoje a partir da quinta música). E que fazia mais de um milhão de pessoas pular e cantar (ou tentar) com ele. Pra mim Mick Jagger sempre foi apenas um ícone. Nunca um cara. Nenhuma pessoa de verdade canta em uma megabanda de rock, se droga e come mulheres a rodo por quarenta anos. Mas sábado eu o vi ali, na minha frente. Ele existe. Depois de sábado, ele foi adicionado à minha humilde listinha de ídolos. Desculpe a demora, Mick.

P.S.: Grito da galera nos intervalos entre as músicas: "Ei, área vip, vai tomar no cu!". Muito apropriado.

P.S.2: Faltaram "Gimmie Shelter", "Paint it Black" e "Like a Rolling Stone". Difícil encaixar tanto hit em duas horas.

Noite histórica

Ali eu, não tá vendo?

22.1.06

Ditados populares atualizados

"Quem reclama da dor do parto é porque nunca teve que parir uma dissertação de mestrado". Já o chute no saco, este é comprovadamente mais doloroso que os dois. Talvez só a tese de doutorado seja comparável.

21.1.06

Mais uma vez...

Preguiça de atualizar um blog.

22.9.05

Da série "pequenos conselhos para evitar passar raiva"

Nunca confie na dica de alguém que usa All Star vermelho.

31.8.05

Blog do Marcos Valério?!?!

Primeiro foi o César Maia, que, pelo nível de atualizações do blog, parece ficar mais tempo no computador do que administrando a cidade. Quando achava que já não tinha visto mais esquisitices, eis que surge o blog do... Marcos Valério! Isso mesmo, o carequinha. Tá certo que o blog tá com cara de fake, acho que é pegadinha. Se for o cara é um ótimo pregador de peças. É notícia em toda a imprensa.

28.7.05

Ô coisa boa...

Quando o seu time não te dá mais alegrias, o melhor que o futebol pode te proporcionar é uma derrota de seu maior rival. Melhor que isso, só se esta derrota é incontestável, arrasadora, acachapante, humilhante... aí é bom demais. Foi o que aconteceu ontem. É claro que o fato do Flamengo não ter jogado na quarta, e portanto não ter perdido também é um fator atenuante da minha alegria. Pena que só vai durar até hoje à noite.

27.7.05

O Aprendiz 2

Não assisti a primeira edição de O Aprendiz. Mas o fato de ter ficado de fora de várias rodinhas de conversa me fez com que eu assistisse esta segunda edição. E o programa é genial. Por que genial? Simples: porque todos os participantes são intragáveis. Então, a hora da eliminação é o ponto forte do programa. Dá gosto de ver aqueles babacas serem detonados pelo Roberto Justus e seus sócios. Lembre-se do último Big Brother. Quais foi o momento de maior audiência do programa, tirando a final? Certamente foi a eliminação daquele médico xarope. Em O Aprendiz, são duas eliminações por semana. Imagine duas eliminações do Doutor Babacão por semana, com um apresentador sendo muito mais cruel e marrento que o Pedro Bial com aquelas poesias e frases edificantes.

19.7.05

Deus não dá asa à cobra

Professora norte-americana acusada de abusar sexualmente de um garoto de 14 anos. Vejam só a foto da tia no link. Se eu fosse o garoto, bateria muito, mas muito mesmo, no sacana que denunciou.

17.7.05

Ultima tentativa de criar um blog.